A maioria dos governadores eleitos e reeleitos vai tomar posse em 1º de janeiro, com grande pressão da crise fiscal e de confiança que, em maior ou menor grau, afeta a todos.
Muitos fizeram campanha prometendo cortar na própria carne e mesmo quem não se comprometeu com isso será cobrado a fazê-lo por força das circunstâncias.
Propostas de reformas administrativas estão por aí sendo apresentadas pelas equipes de transição. A maioria prevê o enxugamento de secretarias e a criação de travas ao crescimento dos gastos com pessoal.
Em alguns lugares do país o cavalo de pau promete ser mais forte do que em outros – caso de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Roraima, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná.
Estudos produzidos por órgãos públicos e por consultorias independentes têm servido de insumos para a elaboração dos planos de ação. Todos sugerem urgência e medidas efetivas já em janeiro.
Sem folga no Orçamento de 2019, os gestores estaduais estão ilhados. A capacidade de investimento é nula (ou quase!) e as despesas com a folha – incluindo a Previdência – só aumentam. Mas em Goiás, o governador eleito faz movimento contrário e incha uma estrutura enxuta de dez secretarias para 17.
Começou mal, Caiado.