Os funcionários efetivos do sistema de execução penal do Estado vivem dias de tensão e apreensão: na histeria para expurgar os marconistas da administração estadual, o governador Ronaldo Caiado (DEM) não renovou os contratos temporários de 825 vigilantes temporários do sistema penitenciário e de internação de menores.
É verdade que o excesso de servidores temporários nos presídios e nas unidades do socioeducativo precisa ser reduzido drasticamente, mas o governo estadual não pode submeter o sistema à grave insegurança da falta de temporários enquanto o déficit não for combatido.
Em jogo, além de milhares de pais e mães de famílias colocados na rua sem os salários de dezembro, está a segurança dos 7 milhões de goianos.