A dissidência do MDB, capitaneada pelo prefeito de Catalão, Adib Elias, está esperneando e tenta barrar na Justiça a eleição do novo Diretório Estadual do MDB. Mas, o fato é que o atual presidente da legenda em Goiás, para usar a linguagem do futebol, bate com as duas pernas, cabeceia bem e deve vencer de goleada os adversários internos.
Daniel tem hoje maioria folgada no partido para renovar o mandato de presidente. Ao marcar a eleição para o dia 18 de janeiro, pegou os dissidentes com as calças na mão. A jogada foi ousada, mas a verdade é que, mesmo que seja adiada pela Justiça, a eleição terá que ser feita em 15, 30 ou 45 dias em razão do mandato da atual executiva partidária ter se expirado. E pode anotar, leitor: o resultado da perlenga inexoravelmente será favorável ao jovem emedebista.
O chamado MDB danielista trabalhou bem e conta hoje com o apoio da esmagadora maioria dos diretórios municipais, além de ter destituído as executivas das cidades dos dissidentes – como Catalão, Rio Verde, Formosa, Goianésia e Turvânia.
Isso, claro, sem contar que que os dissidentes acabaram desidratados politicamente por Ronaldo Caiado, que barrou Adib e companhia na partilha de cargos do governo de Goiás, o que esvaziou o discurso e enfraqueceu ainda mais a dissidência emedebista.
No frigir dos ovos, o fato é que os dissidentes foram jogados para o escanteio e Daniel fortaleceu a sua posição, consolidando-se no comando da legenda.
A Adib Elias e os demais dissidentes que apoiaram Caiado para governador resta agora o chororô dos derrotados e a certeza de que o passo seguinte de Daniel após se reeleger presidência do MDB do goiano será a expulsão dos que conspiraram e traíram a candidatura própria do partido em 2018.
O pau vai cantar.