Os beneficiários do Ipasgo, o plano de saúde e assistência dos servidores estaduais, correm o risco de ficar sem atendimento. Após 24 dias gestão, o governador Ronaldo Caiado (DEM) ainda não tomou nenhuma providência para pagar ao menos parte dos três meses de atraso na quitação das faturas dos prestadores de serviços da instituição.
De novo a desculpa é a crise financeira criada pelo governo Caiado e, mais uma vez, quem paga o pato é o servidor público. A direção do Ipasgo emitiu uma nota curiosa, na qual admite que o problema financeiro não seja sanado pelo novo governo: “A projeção para o ano de 2019 é de que esse déficit, caso não sanado, chegue a R$ 126 milhões”, afirma o texto.
A falta de iniciativa do governo Caiado é geral. Em vez de reunir a direção do Ipasgo e os fornecedores para discutir a estruturação de um cronograma de pagamentos, o secretário de Governo, Ernesto Roller (MDB), preferiu transferir, novamente, a responsabilidade para a gestão passada.