Nos primeiro mês de seu governo, Ronaldo Caiado conseguiu a proeza de se desgastar com os servidores estaduais. Justamente uma classe que esperava muito do novo governador porque o mesmo prometeu demais ao longo da campanha. Os servidores pintaram a figura de Caiado como um gestor hábil, afeito ao diálogo e que valorizaria a classe. O que se viu foi exatamente o contrário.
Logo de cara, Caiado não deu prazo para pagar o salário de dezembro. Depois, avisou que parcelaria a dívida, no melhor estilo Casas Bahia. Caiado também não compareceu em reuniões com lideranças sindicais. Delegou a tarefa para o pouco habilidoso Ernesto Roller, outro que é especialista em criar crise, basta ver sua atuação trágica na articulação da eleição para presidente da Assembleia.
Servidor não costuma esquecer quem lhe faz mal. Lembremos de Iris Rezende (MDB), que depois do famigerado decretão dos anos 80 virou o “inimigo número 1 do funcionalismo”. Com base nas primeiras ações, dá para dizer que Caiado está muito empenhando em tomar a coroa de Iris e virar o maior inimigo do servidor goiano.