A força política do deputado federal Adriano Baldy (PP) emana do seu padrinho, Alexandre Baldy, de quem tomou emprestado o sobrenome. Sem Alexandre, Adriano não é nada mais do que um parlamentar de baixíssimo clero – e assim ele foi tratado na posse dos novos deputados na última sexta-feira.
Adriano não tem voz, opinião, posicionamentos ou inclinações. Quem as tem por ele é Alexandre, que para o infortúnio do deputado está em São Paulo com a difícil missão de secretariar o governador João Doria (PSDB). Alexandre não terá tempo para dar sombra ao deputado que até ontem era um assessor anônimo, que circulava de crachá no Congresso.
Os goianos elegeram um parlamentar quem não tem o poder de controlar o próprio nariz e que está fadado a desaparecer na multidão de deputados figurantes da Câmara