sexta-feira , 29 novembro 2024
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Goiás e Vila envergonham o futebol goiano. Falta profissionalismo aos dois. Nesse ponto, o Atlético dá show

Não há perdão. Apesar de os dirigentes sempre arrumarem desculpas, principalmente falta de dinheiro, o que acontece com Goiás e Vila Nova em seus respectivos campeonatos e nos últimos meses é vergonhoso. As equipes viraram sacos de pancadas e perdem com uma naturalidade assustadora. Perder e ser humilhado pelo adversário virou algo rotineiro. Isso só machuca o torcedor, que faz um investimento emocional enorme para apoiar o time, compra ingresso e no final só leva bucha.

Veja o caso do Goiás. Há tempos a diretoria é criticada. O técnico Ney Franco, que lá atrás saiu do clube, foi chamado agora para resgatar o bom futebol do time. Não há lógica! Se ele era bom e conhecia o elenco, por que deixaram que ele fosse embora? Ahh, mas ele não era tão bom assim! Então por que está de volta? Não dá para entender. A torcida não aguenta mais o diretor Túlio Lustosa e pede a cabeça do ex-jogador. O presidente Marcelo Almeida finge que não escuta e tenta mostrar uma autoridade fake. Hailé Pinheiro deu entrevista esta semana dizendo que não manda como antes. Falou que o Goiás de democratizou. Ou seja, tirou o corpo fora e disse que a culpa não é dele. Será de quem então, do Louvanor, do Macalé?

O Vila Nova é outro caso de bagunça administrativa e futebolística. Não há planejamento nem critério em contratações. A cada semana desembarcam jogadores comuns que não vão resolver o problema técnico da equipe e só vão dar despesa ao clube. O presidente Ecival Martins até parece bem intencionado, mas foi tragado pela crise que tomou conta da Toca do Tigre.

O Atlético pelo menos consegue ter comando e organização. Nada acontece no clube sem que o presidente Adson Batista avalie e comande. Adson sabe montar time, não passa a mão na cabeça de jogador e gere a equipe com rigor. Basta ver a campanha do time na Série B. O Dragão pode até não ter o dinheiro e o glamour dos mais famosos Vila e Goiás, mas hoje é muito organizado, respeitado e os profissionais querem trabalhar no clube.

 

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