A taxa de ocupação das UTIs em Goiás está em 90%, mesmo com a abertura de novos leitos. Três dos cinco hospitais de campanha de Goiás não tinham vagas de UTI nas últimas horas, inclusive o Hospital de Águas Lindas, o único construído pelo governo federal no Brasil inteiro.
Um paciente com Covid-19 em estado grave permanece internado, em média, 14 dias no Brasil. Em Goiás, a média é menor: 9 dias. Mesmo assim, o sistema de saúde está perto de um colapso.
“Os leitos de UTI estão cada vez mais escassos, realmente. A gente atingiu aí, provavelmente, o nível máximo de contaminação no estado”, afirma Eroz Souza, diretor do Hospital de Urgências de Goiânia.
“Quando a propagação é muito rápida, os pacientes graves, os pacientes que necessitam de suporte vão cair aqui na UTI. E a gente vai ver essa UTI cheia, que é o que está acontecendo até agora”, explica Marcos Pontes, diretor técnico do HCAMP de Águas Lindas.