Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam nesta segunda-feira (24/8), nove pessoas pelo envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, executado com mais de 30 tiros em 16 de junho de 2019. Segundo a força-tarefa da Operação Lucas 12, a viúva, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), é a mandante do crime. Ela não pôde ser presa por causa da imunidade parlamentar.
Após o crime em 2019, ela relatou em depoimento e à imprensa que ele teria sido morto em um assalto. Entretanto, a equipe de investigação constatou divergências nas versões e inconsistências nos depoimentos da família.
Segundo a Polícia Civil, antes do assassinato a tiros, Flordelis tentou matar o marido pelo menos quatro vezes, uma delas com veneno na comida.
O inquérito concluiu que Anderson foi morto por questões financeiras e poder na família. De acordo com as investigações, Flordelis já planejava desde 2018 o assassinato de Anderson.
A deputada vai responder por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Pelo envenenamento, ela responderá por tentativa de homicídio.