O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística acionou a Advocacia Geral da União para recorrer da decisão da Justiça Federal do Acre que determinou que fossem incluídas questões sobre orientação sexual no Censo Demográfico deste ano.
Segundo o IBGE, a única alternativa possível seria um novo adiamento do questionário, que deveria ter ocorrido originalmente em 2020.
Em nota, o órgão disse que não seria viável incluir a pergunta com técnica e metodologia responsáveis e adequadas a menos de dois meses do início da operação.
Ainda de acordo com o IBGE, os quesitos relacionados à “identidade de gênero” e “orientação sexual” já estão previstos para investigação no conjunto de pesquisas que compõem o Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares.
No início de junho, uma decisão do juiz federal Herley da Luz Brasil atendeu a um pedido do Ministério Público Federal do Acre.