Nesta quinta-feira (7) a Câmara dos Deputados realizou uma sessão de um minuto para acelerar a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, que cria benefícios sociais a três meses das eleições. As sessões plenárias são rotineiras, mas o que chamou a atenção desta vez foi a agilidade. A oposição pediu vista do processo e ele poderia voltar ao plenário somente após 2 sessões.
Às 6h30 da manhã e com apenas 65 dos 513 deputados presentes, o deputado Lincoln Portela (PL-MG), primeiro-vice-presidente da Câmara, abriu a sessão. Às 6h31 declarou encerrada.
Na quarta-feira (6), o relator do texto, Danilo Forte, já havia feito a ‘leitura dinâmica’ da PEC, impedindo a oposição de fazer o pedido de vista, que adiaria a votação.
Houve bate-boca entre a presidente do colegiado, Celina Leão (PP-DF), e deputados da oposição. Revoltados porque ela determinou a leitura do parecer enquanto ainda havia líderes inscritos para falar, e já passando das 23h30, eles se levantaram e foram até a mesa, onde desligaram microfones, bateram na mesa e tentaram atrapalhar a leitura do relatório. Veja: