Gilberto Chateaubriand morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (14), em Porto Ferreira (SP). Ele é um dos maiores colecionadores de arte do país.
Gilberto aprendeu a gostar de arte com o seu pai, o magnata das comunicações e jornalista Assis Chateaubriand, responsável pela criação, junto com Pietro Maria Bardi, do Museu de Arte de São Paulo (Masp), inaugurado em 1947. Chateaubriand enriqueceu o acervo do museu comprando quadros em leilões, coleções particulares e galerias com dinheiro da elite paulista.
Gilberto era diplomata e empresário, nasceu em Paris, na França, em 1925. Foi membro do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), da Fundação Cartier para Arte Contemporânea (França), da comissão administrativa da Fundação Bienal de São Paulo, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), do conselho do Paço Imperial, do MAM-RJ e do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).
A maior parte da coleção de Chateaubriand foi cedida em comodato para o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro a partir de 1993 e tornou-se acessível permanentemente ao público, sendo mostrada com regularidade também em outras instituições do Brasil e do exterior.