O site Poder360 destacou nesta quinta-feira (20) a observação do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que postou em seu perfil no Twitter sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que reformula o teto de gastos e prejudica os mais pobres. Segundo ele, a medida que ainda está sendo formulada e não foi anunciada pelo governo– altera a forma de corrigir o salário mínimo e os benefícios previdenciários.
Uma reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que a correção dos valores não seria feita pela inflação e, sim, pela meta da inflação.
Em seu perfil no Twitter, Meirelles afirmou que o plano fiscal do governo Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, “joga nas costas da população” a conta pelas medidas eleitoreiras de 2022, que custarão R$ 200 bilhões. Entre elas, está o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600.
“A ideia do plano negociado pelo atual governo é fazer esses reajustes não com base na inflação do ano anterior, mas na meta da inflação. Se o governo não cumprir a meta, a correção ficará abaixo da inflação. “A população mais pobre receberia menos para pagar pelas medidas eleitoreiras”, escreveu.