Réu confesso, o empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, acusado de atentado terrorista próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, foi transferido ao Complexo Penitenciário da Papuda na noite deste domingo (25).
George ficará detido no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP 2), onde ficam os custodiados recém-chegados da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP).
As dinamites foram colocadas perto de um caminhão com carga de combustível, o rompimento do tanque resultaria na explosão ou em um incêndio de grandes proporções. George foi indiciado pela prática de terrorismo, posse e porte de armamento e munição e posse de artefato explosivo. A juíza Acácia Regina Soares justificou que os fatos caracterizam um risco severo à incolumidade pública. Afirmou, ainda, que o acusado colocou em risco toda a sociedade.
Plano
George contou a polícia que na quinta-feira (22) outros bolsonaristas que estavam no QG sugeriram a explosão de uma bomba no estacionamento do aeroporto. O plano era que, após o artefato ser detonado, os suspeitos fizessem uma denúncia anônima à polícia informando sobre a presença de outros dois explosivos na área de embarque. Foi quando, segundo ele, uma mulher deu a ideia de instalar um artefato na subestação de energia de Taguatinga.