Em artigo no Diário da Manhã, nesta terça-feira, o polêmico e incendiário Carlos Alberto Santa Cruz defende uma tese ousada: segundo ele, enquanto “o governador Marconi Perillo faz, os seus secretários e auxiliares desfazem”.
Santa Cruz cita vários exemplos. Porém, se estende mais sobre o caso do secretário de Cidades, Vilmar Rocha, que foi à reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo como representante do Governo, votou a favor do aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,30 e saiu calado, permitindo que os representantes da Prefeitura de Goiânia na CDTC culpassem o Palácio das Esmeraldas pelo reajuste. E até hoje Vilmar Rocha não se explicou nem deu qualquer declaração defendendo o Governo do ataque.
“O gato comeu a língua do supersecretário de Cidades, que não quis dizer que o Governo do Estado já subsidia o transporte coletivo no passe livre estudantil em mais de R$ 11 milhões mensais, com meia passagem no eixo da Av. Anhanguera e desonerou o imposto do óleo diesel para as empresas de transporte da Região Metropolitana. Que a licitação foi feita no governo de Iris Rezende e a outorga e fiscalização é de responsabilidade da prefeitura”, escreve o jornalista.
Foi por isso, esclarece Santa Cruz, que “o governador Marconi Perillo teve que vir, pessoalmente, debater e esclarecer a questão e ainda propôs à reversão do aumento nas passagens, através de consenso e colaboração humanitária por parte do Estado, não se esquecendo de que o transporte coletivo é responsabilidade exclusiva das prefeituras”.
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