A Escola do Legislativo, mantida pela Assembleia em um prédio alugado em frente à sede do Poder, na Alameda dos Buritis, é uma ficção criada para justificar a nomeação de um diretor com salário de R$ 19.500 reais e mais uma penca de cargos – sem nenhuma contrapartida para a sociedade.
O atual diretor é Carlos Santillo, filho do ex-governador Henrique Santillo, que está perto de completar 20 anos consecutivos como ocupante de diretorias diversas na Assembleia – um recorde nacional.
O nome – Escola do Legislativo – é pomposo demais para pouco resultado: este ano, por exemplo, foram ministrados dois “cursos”… de araque, todos com a ridícula duração de um dia cada um:
1 – Curso de gerenciamento parlamentar, com duas turmas de 10 alunos cada e ministrado em um único dia.
2 – Treinamento de assessores parlamentares, este com 184 alunos, mas também com a duração de um único dia.
A Escola do Legislativo oferece também um “vestibular”,em parceria com a Faculdade Uni-Anhanguera, para um curso de Gestão de Órgãos Públicos, que, na sua última edição, atraiu o interesse de 18 candidatos.
Para essa atividade reduzida e sem importância, não haveria necessidade de nenhuma estrutura e menos ainda um cabide de empregos do tamanho que a Assembleia mantém através da Escola do Legislativo.
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