Em um artigo sucinto no seu blog pessoal, o veterano comentarista político Afonso Lopes diz que a reforma administrativa do governador Marconi Perillo, que promoveu um enxugamento inédito da máquina administrativa estadual, hoje a menor do Brasil, deixou a oposição em Goiás atônita e sem saber o que dizer.
“O único jeito foi ficar calado a para não ter que elogiar”, escreve Afonso Lopes, referindo-se a ausência de críticas dos deputados oposicionistas na Assembleia Legislativa. “É um silêncio eloquente”, avalia. E acrescenta:
“E é nesse ponto, novamente, que entra a dificuldade de movimentação dos opositores ao Governo de Goiás: reclamar do quê? Protestar contra qual medida adotada pelo Governo Estadual? Haja experiência de luta para encontrar um ponto absolutamente vulnerável e de fácil compreensão e absorção por parte da população. Principalmente porque o cidadão faz as suas contas políticas: enquanto em Goiás cortou-se secretarias aos montes, em Brasília reclama-se da crise, mas não se diminuiu um único ministério na imensa e imponente Esplanada. E os dois principais partidos de oposição ao governo estadual são parceiros de unha e fé em nível nacional, PT e PMDB”.
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