Assim que assumiu a presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Helio de Sousa (DEM) anunciou que iria reforçar ações de moralização e transparência na Casa. O discurso de Helio foi praticamente explodido em março quando o O Popular revelou o escândalo do Padre Luiz Augusto, que é servidor da Alego e recebe desde 1995 sem da expediente.
A coluna Giro mostrou na semana passada que um relatório da comissão de sindicância sobre a situação do padre fantasma já chegou às mãos de Helio, mas uma decisão definitiva deve demorar demais ainda.
O presidente determinou agora a instalação de um procedimento administrativo disciplinar, que pode levar mais de 60 dias para emitir uma decisão. Tudo muito lento e arrastado, bem diferente do rigor moral que Helio de Sousa propagou lá no começo.
“É esta segunda etapa que nos dará respaldo jurídico para decidir, sem antecipação de julgamento, se é caso para exoneração. Vamos tomar a decisão correta. Por se tratar de um servidor efetivo, que tem estabilidade, demanda mais tempo”, justificou o deputado à coluna Giro.