O promotor estadual Fernando Krebs anunciou que irá no fim da tarde desta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal, para comunicar oficialmente as “ameaças” que teria sofrido por parte de integrantes do Simve – que ele extinguiu através de uma ação judicial.
Ao mesmo tempo, a Associação Goiana do Ministério Público emitiu uma nota de solidariedade ao promotor – afirmando que considera as “ameaças” como graves e prometendo adotar medidas para garantir a vida e a segurança de Fernando Krebs.
Tudo bem, não se deve brincar com ameaças. Mas há uma evidente exagero em tudo isso. As tais “ameaças” não passam de bravatas rotineiras nas redes sociais, idênticas a conversa de cervejeiros em uma mesa de bar. Tanto que o próprio autor das”ameaças” já se retratou, reconhecendo que estava de cabeça quente, ainda sob o impacto da notícia de que iria perder o seu emprego.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal, durante o julgamento do mensalão, sofreram uma bateria de “ameaças” do mesmo padrão dessa que agora Krebs e o Ministério Público querem transformar em fato digno de consideração e repercussão. Nenhum inquérito foi aberto, nenhuma investigação, nada, enfim, provando que suas excelências sabem muito bem o que são e para que servem, em determinados casos, as redes sociais.Ou seja: menos, menos, não vamos levar a sério o que não passa de besteirol inconsequente online.
O próprio Krebs é useiro e vezeiro delas. Em sua conta no Twitter, comete disparates incompatíveis com a importância e a responsabilidade do seu cargo e não foram poucas vezes . Tudo bem, mais uma vez. É a liberdade de expressão. Gostemos ou não, temos de tolerar.
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