quarta-feira , 17 julho 2024
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Ex-candidata chama o PMDB de “partido tosco” e diz que, na campanha de Iris, cabos eleitorais passavam fome e idosos eram obrigados montar kits de propaganda até a madrugada

 

Em artigo no Diário da Manhã, a advogada Silvana Marta, que foi candidata a deputada estadual pelo PMDB, na eleição do ano passado, faz revelações chocantes sobre a última campanha de Iris Rezende ao Governo do Estado.

“Que confusão, que bagunça, que enganação, que embromação, que falta de profissionalismo e que modo arcaico de conduzir um processo político e eleitoral”, escreve Silvana Marta, em alusão à campanha peemedebista.

Ela lembra que os militantes passavam o dia no diretório central da campanha, na avenida 85, sem receber alimentação ou qualquer ajuda para comprar comida, sendo obrigado a desempenhar tarefas pesadas: “Pessoas idosas, velhos acima de 65 anos foram colocados no almoxarifado, e tinham que adentrar a noite fazendo ‘kits’ de material para o interior, trabalho este que não terminava antes das 3:00 horas da manhã”, continua contando a advogada.

Sobre os colaboradores que distribuíam panfletos nas ruas, Silvana Marta diz que “esses coitados, jamais foram acudidos ou reconhecidos pelo esforço que fizeram, sem direito a remuneração, alimentação ou combustível”. E acrescenta: “Com segurança, posso afirmar que os que se envolveram com esta ‘insigne’ campanha partidária, saíram endividados, por terem gasto de seu próprio bolso com combustível ou por exemplo telefonemas interurbanos, e ao final, se surpreenderam com a conta alta de seus telefones, cartões de créditos para pagamento de combustível ou com a conta negativa decorrente  do pagamento de refeições para si mesmos e para os outros colegas de campanha, já que o que tinha algum recurso não se recusava a pagar o alimento àquele que passava fome dentro do comitê”.

No final, Silvana Marta chama o PMDB de “partido tosco” e avisa: “Gente! As minhas colocações acabam sendo ridículas, mas são verdadeiras. E aqui não exponho 1/10 das atrocidades cometidas contra os correligionários sob a batuta da orientação do candidato do partido ao Governo naquela ocasião”.

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