Em que pese o esforço dos principais nomes do PT em Goiás para minimizar as críticas do ex-presidente Lula ao partido, é fato que atuam no Estado pelo menos duas figuras que justificam o retrato degradante que Lula fez do PT (um partido que ficou “velho” e “apegado em cargos, empregos”): o secretário de Governo da prefeitura de Goiânia, Osmar Magalhães, e o subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto.
Osmar e Olavo são duas nulidades eleitorais. É possível que fracassem mesmo numa tentativa de se viabilizarem síndicos de seus respectivos prédios de luxo. Mesmo assim, viraram profissionais da política e dela tiram o sustento para seus hábitos nababescos.
Osmar ganhou a vida como entreposto no PT em vários sindicatos, sendo o Sintego o principal deles. Desde Darci Accorsi, ele manda e desmanda na prefeitura, decidindo os rumos da cidade mesmo sem ter recebido um único voto para isso. Manda mais que prefeito e vereadores.
Olavo ocupa, há muito tempo, uma função de segundo escalão na Presidência da República. Decide quem merece atenção no Planalto e quem não a merece, ainda que este poder nunca tenha sido outorgado pelo povo a ele.
Na sua única tentativa de testar prestígio popular, teve uma votação ridícula para deputado federal – apesar de ter, à sua disposição, uma forte máquina administrativa que poderia ajudá-lo a se eleger.
Eis aí duas figuras do PT velho, carcomido, acabado. Dois políticos profissionais que especializaram em atuar como parasitas do poder público, decidindo o futuro de milhões de pessoas sem nunca ter tido respaldo popular para atuarem nessa área.
É hora de o PT se reciclar e expurgar essas figuras.