Por falta de leitores, que preferem a agilidade e a facilidade de acesso às informações via internet, a imprensa escrita está morrendo – os jornais impressos estão morrendo nos Estados Unidos (mais de 200 fecharam desde 2008) e no mundo todo. Diante dessa transformação estrutural, um estudo da consultoria Future Exploration Network decidiu cravar a data para a morte das edições em papel em vários países do mundo. Nos Estados Unidos, o funeral está próximo e ocorrerá já em 2017. Ou seja: dentro de quatro anos, não haverá mais edições em papel no país. O negócio se tornará antieconômico. No Brasil, dentro de 14 anos, não haverá mais Folha, Globo e Estadão. Ao menos, nas versões em papel.
Neste domingo, O Popular – aliás, uma das vítimas desse fenômeno, com circulação e faturamento publicitário cada vez menor – noticia que uma revistaria tradicional, que atua em dois shoppings de Goiânia, está fechando as portas por falta de clientes.
Além dos jornais, é claro, ninguém mais quer comprar e ler revistas. Diz a nota da coluna Giro: “Não está fácil. Uma tradicional revistaria deve encerrar neste ano suas operações em dois shoppings da capital por conta do aumento nos custos e baixa nas vendas”.
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