A agenda política do Estado está inteiramente dominada pelo governador Marconi Perillo. Até fechar as portas, para mais um inacreditável período de férias de 30 dias, a Assembleia Legislativa vinha pontuando as suas sessões plenárias como debate em torno dos temas pautados pelo Governo do Estado – que a oposição, sem ideias novas e sem projeto alternativo de poder, acabou obrigada a acompanha à reboque.
Basta folhear os jornais para ver que os os principais itens da pauta política do Estado são aqueles colocados em discussão por Marconi, a começar pela intensa movimentação, esta semana, em torno da iminente inauguração do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage e também pelas reuniões com os governadores e secretários de Planejamento dos Estados do Centro-Oeste, em busca de um consenso para as políticas de desenvolvimento na região.
Como sempre atônita, a oposição praticamente não sabe o que dizer – não tem sequer argumentos para se posicionar, por exemplo, contra a venda da participação de 49% que o Governo de Goiás tem na Celg, já que o Governo Federal também decidiu repassar para a iniciativa privada os seus 51%.
Por último, mais um ponto colocado por Marconi ocupa o espaço de discussão em Goiás: a proposta de uma revolução na rede de ensino estadual, através da adoção do sistema de gestão das escolas através das Organizações Sociais. A oposição, claro, é contra, mas… como sempre, não consegue alinhar argumentos consistentes e, pior ainda, nem arranha a hipótese de apresentar soluções diferenciadas para melhorar a educação em Goiás.
Todos os holofotes, portanto, apontam para Marconi. A oposição, mergulhada na agenda negativa da expulsão de Júnior Friboi do PMDB e dos escândalos de corrupção do PT, nem coadjuvante é.