A atuação do deputado federal Daniel Vilela, que o PMDB goiano costuma apresentar como uma das promessas do partido, no plenário da Câmara, no primeiro semestre, soma um total de 31 minutos, divididos em sete intervenções – e, o pior, só sobre bobagens e irrelevâncias. Os dados estão disponíveis no portal da Câmara dos Deputados, na seção de notas taquigráficas sobre os discursos e apartes dos deputados federais.
Das sete intervenções de Daniel Vilela, quatro duraram menos de 10 segundos cada. Três se referem a pedidos rápidos de esclarecimentos ao presidente da sessão sobre as votações em andamento e uma introduz o pedido de transcrição de uma palestra do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.
Das três restantes, duas se referem a “homenagens” aos aniversários de Jataí e de Aparecida. E a última foi um discurso sobre a reforma política, recheada de conceitos confusos e sem qualquer clareza.
Quando foi vereador em Goiânia e deputado estadual, antes de se eleger para a Câmara, Daniel Vilela foi muito criticado pela falta de projetos e de ideias novas. É o comportamento que se repete agora no seu mandato de deputado federal.