A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, segue emitindo sinais contraditórios quanto a missão que recebeu do governador Marconi Perillo, ao assumir o cargo: implantar o modelo de gestão por Organizações Sociais nas escolas mantidas pelo governo de Goiás.
Veja essa, leitor: neste sábado, a tradicional pergunta da coluna Giro, em O Popular, foi para a titular da Sefaz: “A discussão sobre OSs na Educação movimenta o governo. O projeto vai ser mesmo implantado?”, questionou o interino da coluna, Caio Salgado.
E qual foi a resposta de Raquel Teixeira? Nada afirmativo. Em resumo, ela desconversou: “O que devemos discutir são as vantagens e os riscos do modelo”. Em seguida, acrescentou majestaticamente que “não tem o direito de errar” e que “no ano que vem teremos uma experiência em Águas Lindas”.
A imprensa tem registrado sistematicamente que, na Secretaria da Educação, existe uma forte resistência à proposta de adoção do modelo de gestão das escolas estaduais através das OSs. E que a indicação das escolas de Águas Lindas, uma região afastada e repleta de problemas econômicos e sociais, está sendo feita exatamente para inviabilizar a ideia das OSs.
Ou seja: para evidenciar mais os riscos que as vantagens do modelo.
O que você acha, leitor?