Em artigo em O Popular, o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, diz que, “em um momento como o atual, quando o discurso de crise prevalece, as unidades da federação precisam de uma postura mais ativa. Os Estados precisam ter uma forte agenda de superação das dificuldades econômicas. Essa é uma premissa básica que Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia adotaram para formar um bloco político-econômico batizado de Movimento Brasil Central”.
Thiago Peixoto desce a detalhes estatísticos para mostrar a importância e o peso da região Centro-Oeste: “Estão aqui 11,27% de todo o PIB brasileiro; nada menos do que 25,68% do que é produzido pela agropecuária (dados de 2012). A região, sozinha, tem representativa participação nacional em alguns produtos importantes: algodão (66,21%), soja (44,59%) e milho (26,16%) – dados de 2012/13. Nos rebanhos temos: 41,89% dos bovinos; 14,84% dos suínos e 10,74% das aves (dados de 2013)”, detalha.
O Movimento Brasil Central surgiu, portanto, em razão da posição estratégica da região e também porque “nós pensamos e agimos diferente”, explica o titular da Segplan. Para ele, os Estados da região Centro-Oeste “estão aproveitando esse momento de crise como oportunidade para fortalecer as ações do bloco. Um objetivo em comum é superar o momento ruim e construir as bases de um desenvolvimento sustentável. As metas são desenvolver vantagens competitivas, conquistar sinergia, articular investimentos e ganhar força política. Esse contexto dará continuidade ao ciclo de integração regional e desenvolvimento econômico como ferramentas de proteção social”, encerra o artigo.