Um dos maiores desastres eleitorais da história de Goiás tem data marcada para acontecer em 2016: nas eleições municipais, a maioria esmagadora dos atuais prefeitos vai sofrer uma derrota acachapante, resultado das promessas não cumpridas, falta de visão e incompetência que se transformaram na marca registrada das administrações municipais por esse Goiás afora – incluindo grandes cidades como Goiânia, Aparecida e Anápolis.
Um horror.
Se há uma característica comum aos prefeitos dos 246 municípios goianos, é que todos vão mal. Por conta das Prefeituras, não há uma única obra ou um projeto minimamente interessante ou renovador sendo executado em qualquer cidade goiana. Todos desfrutam de índices extremados de rejeição. Há poucos dias, na comemoração do aniversário de Trindade, o prefeito Jânio Darrot incluiu na sua prestação de contas a recuperação de duas das rodovias que servem o município – obras do Governo do Estado e que, a rigor, não têm grande repercussão na vida dos trindadenses. Tem base?
Mas essa é a situação generalizada pelo interior, mas que se repete até mesmo em cidades de grande porte – em Goiânia, o prefeito Paulo Garcia anuncia um pacote de obras de R$ 1 bilhão de reais, que ninguém viu, ninguém sabe. São, no máximo, intenções que não saem do papel e não se traduzem em intervenções realmente positivas para a população goianiense. Sem obras ou realizações palpáveis, o jeito é se agarrar ao governo federal ou ao governo estadual, na tentativa de capitalizar alguma realização para justificar os seus mandatos.
Mas a conta vem vindo aí. Nas eleições de 2016, prevê-se a derrota generalizada dos atuais gestores municipais, seja como candidatos à reeleição, seja lançando nomes supostamente credenciados para a sua própria sucessão. Não à toa, uma pesquisa divulgada nesta semana mostra Paulo Garcia com reprovação de 73,7% – número que deve ser comum à maioria dos administradores municipais em Goiás.