Uma dos jornalistas que atua como líder na sequência de matérias sobre supostos funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa também é alvo de questionamentos éticos: exerceu duplo emprego, trabalhando também em um sindicato ligado a uma corporação de funcionários – aliás, poderosa – do governo do Estado.
Além disso, na área desse sindicato suspeita-se que também existam funcionários recebendo sem trabalhar – fato, aliás, já admitido pela secretária estadual da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, que comanda uma auditoria da folha e da frequência de todos os servidores do Poder Executivo, atrás de irregularidades.
Outro ponto que também questionado é a tentativa dos jornalistas de entrar na Assembleia com equipamentos camuflados – para garantir a lisura da coleta de informações, a Casa resolveu documentar a ação dos repórteres, também eventualmente gravando em vídeo as suas investidas dentro do espaço físico do Legislativo. No último “confronto”, funcionários da Assembleia distribuíram rosas brancas para os jornalistas.