Segundo o jornal O Popular, o cronograma para a privatização da Celg experimenta atrasos que vão resultar no adiamento da data do leilão, inicialmente previsto para 19 de novembro, mas agora prestes a ser transferido para uma data ainda não definida em dezembro.
O importante, para o Governo do Estado e para a oposição, é que a parte que caberá a Goiás nos recursos arrecadados com a venda (ou seja, R$ 4 bilhões, dentro da previsão de venda por R$ 10 bilhões), continua prevista para entrar em 2016 – devido a detalhes contábeis relacionados ao fechamento do balanço da Eletrobrás. Não importa em qual dia de 2015 a Celg será leiloada – seja como for, o repasse da parte que cabe ao Estado só poderá ocorrer no ano que vem, legalmente falando.
A oposição enxerga na privatização da Celg a garantia de sucesso do quarto mandato do governador Marconi Perillo, devido ao peso dos recursos que ingressarão no caixa estadual para ser aplicados em obras e no programa Inova Goiás. É apenas por isso que oposicionistas como o senador Ronaldo Caiado, que é declaradamente a favor da transferência de empresas estatais para a iniciativa privada, resolveu abrir uma exceção e, no caso da Celg, anunciou que é contra – pouco se lixando para as cobranças sobre a incoerência da atitude com os seus princípios políticos e pessoais.