O PMDB em Goiás transformou-se em um partido em processo de desagregação e esboroamento.
Longe, mas muito longe, de contar com um projeto alternativo de poder, o PMDB goiano caminha para completar 20 anos de derrotas sucessivas e não consegue sequer conduzir com êxito a escolha de um novo presidente do seu diretório estadual.
Nesta quarta-feira, o Jornal Opção informa que, “marcada inicialmente para o último sábado, dia 24, e reagendada para esta quinta-feira (29), as eleições do diretório estadual do PMDB podem ser novamente adiadas por irregularidades”.
O espectro de Iris Rezende paira sob a legenda e impede que decisões racionais sejam tomadas. Iris, como de hábito, nunca diz de público o que pretende. Ninguém sabe o que ele pretende para o PMDB. Mas suspeita-se que ele deseja que a crise em torno da indicação do novo presidente se aprofunde e que, assim, seja chamado como o redentor para assumir o partido e controlar, juntamente com dona Iris Araújo, os R$ 180 mil que o fundo partidário repassa à agremiação.
Pelo sim, pelo não, a simples necessidade de escolher um novo presidente afundou o partido em uma nova crise.