Em sua entrevista ao Diário da Manhã, nesta quinta-feira, Iris Rezende volta a criticar as missões internacionais do governo de Goiás, que, para o velho cacique peemedebista, representam um “desperdício de milhões e milhões”.
Iris e o PMDB sempre foram contra as viagens ao exterior tanto do governador quanto de auxiliares, que não existiam na época em que estavam no poder. Na última campanha, ele chegou a prometer que, caso eleito, não se afastaria de Goiás nem por um único dia durante o mandato.
Mas as missões comerciais do governo de Goiás, criadas e incrementadas depois que Marconi Perillo venceu a sua primeira eleição, em 1998, não apenas são aprovadas pela população como também resultam em investimentos importantes e no estabelecimento de parcerias de negócios que repercutem positivamente na economia goiana. Óbvio: Goiás não é uma ilha e precisa se relacionar empresarialmente com todo o mundo.
Mas você, leitor, sabia que Iris, que hoje tem 81 anos, só foi três vezes ao exterior, em toda a sua vida?
Uma, quando ganhou a sua primeira eleição para prefeito de Goiânia, no início dos anos 60, quando foi aos Estados Unidos para visitar a Disneylândia e no retorno criar e implantar o parque Mutirama em Goiânia. Outra, como senador, quando participou de um encontro de entidades habitacionais na África.
E, por fim, há pouco tempo, quando esteve na Europa com familiares, a passeio.
Iris, quando tem qualquer tempo disponível, prefere viajar para as suas fazendas cinematográficas – onde a atividade mais interessante é contar bois (ele tem um rebanho superior a 50 mil cabeças de gado). Sobre o que acontece no resto do mundo, ele não se interessa e não sabe de nada.
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