O PMDB goiano está à deriva, afirma, em manchete na página 11, nesta terça-feira, o Diário da Manhã.
O jornal lembra que já são 16 dias desde que venceu o mandato do presidente do diretório estadual, Samuel Belchior, e um impasse judicial suspendeu as eleições para a escolha do seu substituto – na verdade, a causa de tudo foi a briga entre o grupo de Iris Rezende, os deputados estaduais liderados pelo líder do PMDB na Assembleia, José Nelto, e o deputado federal Daniel Vilela. Como pano de fundo, a ação silenciosa do prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, que não confronta Iris diretamente, mas age para sabotar a sua hegemonia dentro da sigla.
Em tom de ironia, o DM chama o PMDB de “maior partido de oposição de Goiás”, sugerindo que a legenda passa por um processo de redução da importância e de proximidade com a condição de legenda nanica.
A reportagem conclui que a guerra interna entre os peemedebistas está fadada a prejudicar o desempenho dos candidatos do partido nas eleições municipais do ano que vem, em todo o Estado, mas principalmente em Goiânia, onde Iris deve ser o candidato.