Os projetos que estão definindo o quarto mandato do governador Marconi Perillo, como o Inova Goiás, o Goiás Competitivo e o Movimento Brasil Central, têm uma característica em comum: foram criados e estruturados pelo deputado federal Thiago Peixoto e pelo vice-governador José Eliton, ambos nomes considerados de renovação no entorno de Marconi.
A turma “antiga”, mesmo abrigada no primeiro escalão, não trouxe nada de novo para a atual gestão. Auxiliares como Raquel Teixeira, José Carlos Siqueira, Joaquim Mesquita, Jayme Rincón, José Taveira e outros limitam-se a questões administrativas, sem nenhuma inovação.
Mas Thiago Peixoto, titular da Secretaria de Gestão e Planejamento, é responsável pelo Goiás Competitivo e pelo Movimento Brasil Central. E José Éliton concebeu o Inova Goiás, na esfera da Secretaria de Desenvolvimento, que assumiu em janeiro último.
Os dois foram novidades no secretariado que Marconi montou para o quarto mandato. Coincidência ou não, produziram também as “novidades” que estão imprimindo uma marca diferenciada para o quarto mandato do tucano, agora baseado uma estratégia de associação com setores como a academia, o empresariado e os governadores dos Estados vizinhos.
Além de Thiago Peixoto e José Eliton, o secretariado de Marconi, que tem apenas 10 pastas, também trouxe como fato novo a indicação da economista Ana Carla Abrão Costa para a Secretaria da Fazenda. Porém, a praia de Ana Carla é o ajuste fiscal, assunto árido e de forte viés negativo, que ela vem conduzindo às custas de boas doses de desgastes do governo com o funcionalismo e o empresariado.
A agenda positiva do quarto mandato, assim, tem tudo a ver com Thiago e José Eliton. Com uma vantagem: as iniciativas que os dois estão protagonizando também repercutem fora das fronteiras do Estado, chamando a atenção do país e se refletindo no fortalecimento do nome de Marconi para uma candidatura nacional em 2018.
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