Não é segredo para ninguém que a atual safra de prefeitos, em Goiás, é uma das piores da história.
Nas grandes, médias e pequenas cidades, indistintamente, vão todos muito mal e, o que é pior, alegando a mesma desculpa esfarrapada de sempre para os desastres administrativos que comandam: a culpa é da crise, que reduziu a arrecadação dos municípios.
Fique sabendo, leitor, que essa conversa é furadíssima. O problema é incompetência mesmo. Basta conferir um exemplo: o prefeito Evandro Magal, de Caldas Novas, que faz uma boa gestão e deve ser reeleito com segurança no ano que vem, enquanto a maioria esmagadora dos seus colegas experimentará a amargura da falta de votos nas urnas.
Magal administra dentro das mesmas dificuldades existentes em todos os demais municípios.
Na churrascaria Favo de Mel, aquela do cantor Marrone, Magal deparou-se nesta semana com uma mesa de jornalistas. Debaixo do braço, levava uma pesquisa fresquinha do Instituto Serpes, o mais categorizado e de maior credibilidade em Goiás. E ele mostrou: em todos os cenários pesquisados, na espontânea e na estimulada, Magal lidera com no mínimo o dobro das intenções de votos dos segundos colocados, gente como o ex-prefeito Ney Viturino e o policial e blogueiro Alison Maia.
Mais: o prefeito ostenta uma taxa de aprovação superior a 52%, na soma dos quesitos bom e ótimo. Pouco mais de 34% consideram a sua administração regular. Na faixa de 14% aparecem os que apontam a gestão de Caldas Novas como ruim e péssima.
Ou seja: não é especulação. É pesquisa e da boa. Evandro Magal está bem, enquanto a prefeitada em geral vai mal.
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