Nas redes sociais, continuam a se acumular os protestos de indignação com a demissão de Ormando Pires Júnior da presidência da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que aconteceu na última quinta-feira (21). O sentimento mais comum é o de que Ormando foi injustamente sacrificado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) em função da briga dele e de seu partido com o PMDB.
“Sinto pelo amigo Ormando Júnior ter saído da Comurg, nunca se esquivou da imprensa e sempre a tratou com respeito, o mesmo que não o trataram”, disse Sandro Ragonezi no Twitter (o leitor nos desculpe pelo português sofrível do post). “Sei que você tentou muito fazer as coisas para Comurg, mas não teve o seu reconhecimento. Tudo não dependia só de você”, afirmou Aurione de Souza Felipe. “Não se deixe abalar, Deus certamente tem algo melhor”, ponderou Michelle Rafaella no Facebook.
De acordo com os jornais, Ormando foi demitido da Comurg porque é primo do vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB), que na terça-feira, em encontro do PMDB em Brasília, sugeriu ao seu partido que “vomite” o PT para se livrar do “mal estar”.
A julgar pela revolta da turma, o novo presidente da Comurg, Edilberto de Castro Dias, terá muito trabalho para conquistar a simpatia dos servidores. Não vai ser fácil.