O site noticioso nacional Brasil 247 publica matéria sobre o livro “Políticas Públicas em Goiás – Diagnóstico, Avaliação e Propostas”, editado com recursos da Assembleia Legislativa encaminhados pelo deputado federal Daniel Vilela, do PMDB, com seis artigos escritos por professores da Universidade Federal Goiás sobre a ação governamental em Goiás.
Segundo o Brasil 247, “o conteúdo da publicação exalta as políticas sociais de Marconi, de quem Daniel é opositor ferrenho, e critica as ações do governo de Maguito Vilela, que é pai do deputado. Em um texto sobre a economia goiana, assinada pelo pesquisador Francis Lee Ribeiro, também são destacados os saltos obtidos a partir da chegada do governador Marconi Perillo ao poder, em 1998. O professor lembra, por exemplo, que, no período de 2000 a 2010, a indústria de transformação cresceu 76,2% em Goiás, o que revela uma média espetacular de 6,5% de expansão a cada ano”.
Sobre as políticas sociais dos governadores Iris Rezende, Maguito Vilela, Alcides Rodrigues e Marconi Perillo, “o livro fala sobre os programas implantados a partir dos governos de Marconi, destacando o programa Renda Cidadã, que, além das famílias carentes, beneficiava também o pequeno comerciante, fortalecendo a economia das pequenas cidades. A substituição da cesta básica pelo pagamento em dinheiro é um dos relativos avanços que as políticas assistenciais apresentaram em relação aos governos precedentes, ressalta a professora”, assinala um trecho da matéria do site Brasil 247.
A reportagem ressalta as críticas que o livro patrocinado por Daniel Vilela faz ao período de governo de Maguito Vilela, pai do deputado peemedebista. “Sobre Maguito, o texto afirma a sua política social não foi universalista. A cesta básica criada por Maguito é apresentada como a concessão de um governo benevolente, com a noção de direito social e de cidadania perdendo-se tanto no imaginário como na realidade social das famílias atingidas”.
A obra, finaliza o Brasil 247, conclui ainda que a Cesta Básica de Maguito, “com produtos preestabelecidos e comprados de uma única empresa, influía negativamente no comércio das cidades, pois subtraía a demanda local por produtos alimentícios”.