Foi em vão o esforço do deputado federal Daniel Vilela (PMDB) de vender o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), relatado por ele na Câmara, como solução para crise econômica. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) classifica o PPE como mero paliativo, que não mitiga os riscos de desemprego e a insegurança que aflige os brasileiros.
A ideia do PPE é permitir que empresas e empregados acordem em reduzir a jornada de trabalho e os encargos salariais em 30%, enquanto o Governo se compromete a arcar com a metade da renda perdida. Ocorre que, no raciocínio dos dirigentes da CUT, a maioria do setor produtivo não consegue se manter reduzindo a jornada dos seus trabalhadores.
Mauro Rubem, presidente da CUT em Goiás, ataca o programa dizendo que ele só atende as necessidades do setor automobilístico. Não é à toa que apenas 37 corporações entraram com pedido de adesão ao PPE e tiveram suas solicitações deferidas.
Mais uma bola fora do deputado Daniel Vilela (PMDB), que não deu conta de adaptar o projeto à realidade da economia brasileira.