As “ocupações” de escolas estaduais, em Goiás, estão sendo promovidas por um grande grupo de ativistas ligados a sindicatos, partidos esquerdistas radicais, movimentos estranhos à Educação como o MST e uma batelada de professores da UFG e da UEG.
Na edição do Diário da Manhã desta quarta-feira, uma reportagem revela os principais líderes do movimento, nenhum deles estudantes secundarista.
Para orientar as “ocupações”, está sendo usada uma versão traduzida de um manual “importado” do Chile – que teria duas versões, uma mais amena, que é distribuída sem restrições a quem se interessar, e uma secreta, destinada apenas aos líderes do movimento.
A versão oficial estabelece regras educadas para a “ocupação”, como, por exemplo, uma sugestão para que as instalações sejam mantidas limpas e asseadas. Mas, na versão secreta, a estória é outra: existiria, por exemplo, orientação para que os “secundaristas” entrem em confronto com a polícia, se houver oportunidade, para despertar a compaixão pública a partir da cobertura da imprensa – com cenas de jovens sendo arrastados ou até, com um pouco de “sorte, espancados.
O manual foi produzido na Chile durante as duas manifestações da chamada “revolta dos pinguins”, em que os secundaristas do país desafiaram uma tentativa de reforma na educação, em 2006 e 2011 – que, a propósito, acabaram em violência e não conseguiram impor as suas reivindicações ao governo chileno.