É consenso que a atual safra de prefeitos, em Goiás, constitui-se em um fiasco total.
Com raríssimas exceções – e Evandro Magal, de Caldas Novas, é uma delas, com comprovação de pesquisas do instituto Serpes –, os gestores municipais goianos ingressam no último ano dos seus mandatos sem obras significantes, sem discurso e sem cumprir as expectativas que criaram à época das suas respectivas eleições.
Na capital, nas grandes cidades e no interior em geral, a incompetência é generalizada. Em comum, todos desfiam a mesma conversa fiada: existiria uma crise, não há recursos e por isso não existe um saldo positivo a apresentar.
Mas a receita para o sucesso de qualquer administração municipal é muito simples. Em resumo, ela se baseia em quatro itens, definidos, aliás, por Michael Bloomberg, que foi prefeito de uma das maiores e mais complexas cidades do mundo, Nova Iorque, e deixou o cargo com elevada aprovação.
Veja o que Bloomberg recomenda:
1 – Implantar projetos estruturantes para resolver uma questão social ou econômica grave, que prejudique o desenvolvimento da cidade.
2 – Aprimorar os serviços de atendimento aos cidadãos.
3 – Criar eficiência, fazer com que a administração municipal trabalhe mais e de modo mais ágil.
4 – Por fim, incentivar o envolvimento da população na gestão e garantir a transparência administrativa.
Esses quatro itens, somados, garantem a qualquer prefeito um legado que os faria reconhecidos, lembrados e credenciados para a reeleição ou para apresentar um candidato de confiança. E não dependem de muitos recursos.
Em Goiás, isso praticamente não existe, a mediocridade é a regra e o resultado é que, nas próximas eleições, os atuais prefeitos serão massacrados nas urnas. Pode apostar, leitor.
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