Em avaliação publicada pelo diário O Hoje, o jornalista especializado em economia Lauro Veiga revela que, depois de examinar o balanço financeiro e fiscal do Governo do Estado referente ao ano de 2015, concluiu que “a administração estadual alcançou sucesso relativo no controle dos gastos, pelo menos limitando sua variação e impondo, em alguma medida, reduções em termos reais”.
Para Lauro Veiga, o esforço liderado pela Secretaria estadual da Fazenda, sob o comando da economista Ana Carla Abrão Costa, acabou sendo bem sucedido e levou a um superávit das contas. “Como as receitas primárias totais chegaram a crescer 5,98% , saindo de R$ 18,115 bilhões em 2014 para R$ 19,199 bilhões em 2015, o saldo primário – que corresponde ao total de recursos ‘poupados’ para honrar despesas com juros e amortizações de suas dívidas – ficou positivo em R$ 1,144 bilhão, algo como 6,59% da receita corrente líquida. Em2014, o resultado havia sido negativo, num déficit deR$ 74,386milhões (0,45% da receita líquida”.
Portanto, houve superávit em 2015, aponta o jornalista. Ele aponta também uma redução real nos gastos com pessoal: “As despesas primárias correntes, que não incluem investimentos, mas contemplam despesas coma folha de servidores e demais gastos de custeio, avançaram de R$ 15,537 bilhões em 2014 para R$ 16,948 bilhões em 2015, numa variação de 9,08% (recuo próximo a 1,4% em termos reais). Os gastos com pessoal e encargos sociais, que representaram73% das despesas correntes, evoluíram de R$ 11,277 bilhões para R$ 12,366 bilhões, crescendo 9,65% (queda real de quase 1% no ano, depois de descontada a inflação)”.