O promotor estadual Fernando Krebs, que perdeu com a cabeça com as críticas que recebeu do Goiás 24 Horas e fez postagens com insultos aos irmãos jornalistas José Luiz, João Bosco e Paulo Tadeu Bittencourt, é o mesmo que “intimou” o papa Francisco no inquérito que apura os pagamentos feitos a um padre, na Assembleia Legislativa, que nunca teria comparecido ao trabalho. Na verdade, ele enviou um ofício ao Vaticano, com informações ao Santo Padre sobre as investigações – atitude que foi ridicularizada pela imprensa.
Krebs tem outras excentricidades no seu currículo. Quando o SIMVE foi extinto por uma ação proposta por ele, retirando 2.400 policiais das ruas, ele denunciou ter sido ameaçado por ex-membros do programa e pediu uma audiência ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandovski, para levar informações sobre o caso e dizer que ele também, Lewandovski, estava ameaçado.
Educadamente, a assessoria do STF mandou dizer que Lewandovski estava ocupado e não poderia “receber” o promotor goiano, além de não ter identificado qualquer ameaça a ele nas postagens alegadas pelo promotor goiano.
Krebs já recebeu também admoestação de magistrados, em autos processuais, por mover ações baseadas apenas na sua opinião pessoal e não em fatos e provas concretas.
Como autoridade pública, Fernando Krebs deveria mostrar humildade ao ser criticado e não atacar a liberdade de expressão – caso dos comentários do Goiás 24 Horas a seu respeito. Nem muito menos deferir ofensas pessoais contra quem quer que seja.
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