O presidente Michel Temer, que assume daqui a 10 dias, já deixou claro à equipe econômica que está montando para o seu governo que a ordem é “privatizar tudo o que for possível”.
O objetivo é destravar a área de infraestrutura e passar para a iniciativa privada as rodovias, aeroportos e, principalmente, todo o setor elétrico. Será, inclusive, criado um grupo executivo, com status ministerial, para deslanchar com as privatizações e concessões. Temer quer acelerar.
Isso significa, leitor amigo, que a Celg será vendida – e rapidamente, apesar da insistência da oposição em atrapalhar o processo, inclusive prometendo atuar junto a Michel Temer. Só que vai ser tempo perdido: combater a privatização da Celg, com o novo governo, é o mesmo que andar na contramão da história.