O colunista social Jota Mape é conhecido pela língua ferina e ácida com que dispara artigos periódicos no caderno de opinião do Diário da Manhã, sempre defendendo as elites tradicionais e postulando um mundo onde a elegância e a finesse seriam a marca registrada das relações entre as pessoas.
No seu último texto, aliás surpreendente curto, Jota Mape faz críticas ao deputado federal Daniel Vilela, do PMDB, que ele enxerga como açodado na vontade de virar logo governador de Goiás, sem uma preparação adequada antes.
O colunista chama Daniel Vilela de “Maguito Júnior” e diz que “é muita pretensão desse fedelho” querer ser candidato a governador já nas próximas eleições. O rapaz “é um jovencito que começou ontem na política e quer passar por cima até da grande vestal do PMDB de Goiás – o sempre querido e muito respeitado Iris Rezende, de tantas importantes e velhas histórias na oposição goiana”, escreve o cáustico Jota Mape.
Ele aproveita para cutucar também o pai de Daniel, Maguito Vilela, a quem define como “o homem que vendeu, sem dó nem piedade, a usina de Cachoeira Dourada, a galinha dos ovos de ouro da geradora e mofina Celg, a mais colossal empresa de Goiás”. E finaliza: “Portanto, jovem e garboso Daniel Vilela, vá cantar de galo em outra freguesia, mas aqui nesse solo sagrado do corajoso bandeirante Pedro Ludovico – NÃO!”.