Reportagem do Diário da Manhã deste domingo lista os deputados e senadores goianos que receberam doações das empresas JBS e BRF, acusadas de distribuir propina para facilitar a venda de carne adulterada e imprópria para o consumo humano.
Entre os que receberam recursos – devidamente registrados nas prestações de contas junto à Justiça Eleitoral -, estão os senadores Ronaldo Caiado (DEM), Lúcia Vânia (PSB). Caiado registrou na sua prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a doação de R$ 150 mil da Brasil Foods (BRF). Lúcia contabilizou R$ 200 mil da JBS.
No PMDB, os deputados federais Daniel Viella e Pedro Chaves receberam doações de R$ 250 mil cada da JBS. A deputada Flávia Morais (PDT) informou doação de R$ 100 mil da BR Foods e a sua colega de parlamento Magda Moffato (PR) registrou doação de R$ 500 mil da JBS. A maior doação do grupo foi para o deputado federal Roberto Balestra (PP), que recebeu R$ 900 mil.
Pela legislação eleitoral em vigor nas eleições de 2014, não há nada de errado nas doações recebidas por estes parlamentares. Mas na República de Curitiba, as doações de empresas estão sendo todas encaradas como propina, independente se forem no “Caixa 1” (contabilizados na Justiça Eleitoral) ou no “Caixa 2” (não contabilizadas).