Artigo publicado pelo professor da Universidade Federal de Goiás Pedro Célio Alves Borges, em O Popular, sobre a corrupção no Brasil, beira a desonestidade intelectual ao citar casos de roubalheira explícita, mas ostensivamente omitir a participação do PT e de Lula no desvio de bilhões dos cofres do governo federal e de estatais como a Petrobrás, a Infraero e a Eletrobrás.
Pedro Célio verbera a corrução, mas cita convenientemente casos que não têm nada a ver com o PT: o aeroporto construído na fazenda de um parente do senador Aécio Neves; a obra superfaturada do metrô de São Paulo; a aprovação de um prédio de luxo na Bahia onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima tinha um apartamento; a aprovação da reeleição, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso; a maracutaia da merenda escolar em São Paulo; e até mesmo casos antigos como a ladroagem de Paulo Maluf e o escândalo dos anões do orçamento. Estrategicamente nada da putrefação envolvendo o PT é citada.
Sejamos justos: todos os casos citados pelo professor da UFG mais se parecem com roubo de galinha perto do escorchamento dos cofres da Petrobrás, do mensalão e das bandalheiras bilionárias patrocinadas pelo lulopetismo, corrente política do coração de Pedro Célio, que ele não cita em momento algum, criando uma visão da patifaria nacional bem ao largo do PT e dos seus cleptocratas.
O artigo do professor Pedro Célio é uma vergonha.