O delegado Izaías Pinheiro, do 1ª Distrito Policial de Goiânia, corre o risco de criar um bode expiatório para tragédia do parque Mutirama se der atenção às bobagens que o jornal O Popular tem escrito sobre o caso e se não ficar atento às manobras que o prefeito Iris Rezende (PMDB) e o presidente da Agência de Turismo e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, estão realizando para serem inocentados.
O alerta é não só do blog, mas também do jornalista Euler de França Belém, editor do jornal Opção, que na quinta-feira publicou uma análise sóbria e muito bem fundamentada sobre as chicanas que estão sendo construídas pela defesa para confundir o delegado responsável pelo inquérito.
Euler disseca e critica a reportagem de Thales Dias, o “foca” do jornal O Popular que engoliu o raciocínio de advogados da prefeitura que, maldosamente, sugerem que o engenheiro José Alfredo Rosendo Coelho pode se transformar no único responsável pela tragédia, na medida em que apresentou um documento fajuto e supostamente assinado há meses em que se apresenta como “voluntário” pela manutenção do parque.
“Como o prefeito Iris Rezende e Alexandre Magalhães, além do próprio supervisor geral, aceitam que um não-funcionário, um voluntário, se responsabilize por um parque, sobretudo um parque apontado como “sucateado”? É um ato de responsabilidade (ou irresponsabilidade) administrativa — a manutenção de uma pessoa sem contrato legal — dos dirigentes, como Iris Rezende, Alexandre Magalhães e Wanderley Alves. A aceitação de um “funcionário” ilegal ou à beira da ilegalidade certamente será motivo para uma batalha quando o caso chegar à Justiça”, diz Euler Belém.
Clique aqui para ler a análise na íntegra.