No encontro de sábado, em Jaraguá, o senador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou, de forma até desonesta, a presença do PMDB. Pois o PMDB não estava lá. Estavam somente o suplente dele, Luiz Carlos do Carmo (do “valoroso” PMDB de Bela Vista) e o ex-deputado Samuel Belchior, que virou uma espécie de leproso depois que foi descoberto o seu envolvimento com Luciane Hoepers e o esquema de fraude em fundos previdenciários municipais.
Tudo bem, é verdade que existe uma ala do PMDB que gostaria de apoiar a candidatura de Caiado a governador. Fazem parte dela os prefeitos Adib Elias (Catalão), Ernesto Roller (Formosa) e Paulo do Vale (Rio Verde). Mas a ausência dos três no evento indicam que têm medo de retaliações por parte da presidência do PMDB (leia-se: Daniel Vilela). O fato de não desobedecerem agora à orientação de Danielzinho indica que serão facilmente enquadrados em 2018.
E, sem eles, o que estará de Caiado? Nada além de um candidato com apoio de uns partidecos nanicos.