Apesar das sarradas que toma do governador Marconi Perillo (PSDB) em eleições desde 1998, as campanhas da oposição em disputas para o governo sempre custam mais caro. Isto mostra que não basta ter dinheiro, é preciso projeto. A afirmação está no editorial publicado nesta semana pelo jornal Opção.
O texto diz que Marconi fez uma campanha “mambembe” contra Iris Rezende (PMDB) em 1998 e que, mesmo assim, venceu porque Iris estava associado à imagem de político arcaico. “Por que ganhou? Basicamente, por duas razões: o peemedebista havia se tornado símbolo do arcaico, desconectado do novo Goiás, e o tucano havia apresentado um programa de crescimento e desenvolvimento do Estado que agradou a população”.
Para o Opção, os adversários de Marconi até hoje não conseguiram virar o jogo, ou seja: sair do pólo eleitoral identificado com o que existe de mais atrasado na política.
O editorial lembra que, na eleição de 2010, o tucano enfrentou o governo federal, comandado pelo PT de Lula da Silva, o governo estadual, dirigido por Alcides Rodrigues, e a estrutura das três maiores prefeituras de Goiás — a de Goiânia, controlada pela aliança PT-PMDB, a de Aparecida de Goiânia, sob a gestão do PMDB, e a de Anápolis, chefiada pelo PT. “Mais uma vez, e com estrutura bem menor, Marconi Perillo derrotou estruturas muito mais azeitadas financeiramente. Aliás, estrutura não é só dinheiro. Máquinas poderosas trabalharam para tentar vencer o tucano, mas não conseguiram”.
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