Obcecado pelo projeto pessoal de disputar o Senado mais uma vez, quatro anos depois de levar um baile de Ronaldo Caiado (DEM), o secretário estadual de Meio Ambiente, Vilmar Rocha, pode até abandonar a base aliada para fazer parte da chapa do PMDB, mas irá sozinho. Neste sábado, a coluna Giro, do jornal O Popular, diz que o resto do partido não acompanhará a sua traição.
Traição sim, porque Vilmar teve apoio da base para realizar o seu sonho de concorrer ao Senado em 2014. E apesar do seu discurso fraco e de não apresentar qualquer contraponto a Caiado, que deitou e rolou com ataques ao governo, obteve expressiva votação. É momento de compreender outros companheiros merecem a chance que ele já teve.
O Giro lembra que dois dos colegas de Vilmar, o deputado federal Thiago Peixoto e o deputado estadual Francisco Júnior, deixaram o PMDB há poucos anos em divórcio litigioso. Já o deputado federal Heuler Cruvinel é adversário do PMDB em Rio Verde, sua base eleitoral. Ninguém tem, portanto, interesse em acompanhar o secretário nesta aventura.