quinta-feira , 28 novembro 2024
Goiás

Missões comerciais lideradas por Marconi foram responsáveis por atrair empresas internacionais, como Hyundai e Heineken

As missões comerciais realizadas pelo governador Marconi Perillo para promover o relacionamento do setor produtivo de Goiás no exterior vêm garantindo o crescimento econômico e a geração de empregos no Estado. Dados das federações e associações empresariais e das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (SED) e Gestão e Planejamento (Segplan) mostram que os investimentos estrangeiros confirmados no Estado ultrapassam os R$ 4 bilhões nos últimos 22 meses terminados em julho, com projeção de geração de 34 mil empregos diretos e indiretos longo dos próximos anos.

As Missões Comerciais realizadas pelo Governo de Goiás são parte da política estadual de estímulo ao desenvolvimento econômico e acumulam resultados expressivos para o crescimento do Estado nas duas últimas décadas. Esses resultados são demonstrados pela evolução dos números do Produto Interno Bruto (PIB), da balança comercial, da geração de empregos e da expansão do total de países com os quais Goiás mantém fluxo de comércio.

Nesse período, o PIB cresceu dez vezes, de R$ 17,4 bilhões em 1998 para R$ 178 bilhões em 2016. A balança comercial, por sua vez, cresceu 2,3 vezes entre 2005 e 2015, de US$ 1,093 bilhão para US$ 2,515 bilhões. O número de países para os quais Goiás exporta seus produtos cresceu duas vezes e meia, de cerca de 50 em 1998 para 145 nações em 2015.

China, Holanda, Índia, Rússia, Coreia do Sul, Irã, Estados Unidos, Hong Kong, Vietnã e Itália são os principais destinos das mercadorias de Goiás, exatamente os países priorizados pelas principais missões comerciais empreendidas. O saldo da balança comercial é positivo para Goiás, com os valores exportados superando o total de importações, evidenciando a força da economia do Estado e o resultado do estímulo do Governo de Goiás à promoção do comércio exterior.

Entre os maiores investimentos estrangeiros anunciados para o Estado nos últimos meses estão Heineken, Caracal, Gerresheimer, Orico Gold, Anglo e Heinz, todos resultados das missões comerciais realizadas pelo Governo de Goiás. É o caso também de Hyundai, Suzuki e da ampliação da Mitsubishi.

Reportagem publicada em março pelo jornal O Popular mostrou que, 2016, Goiás ficou na 5.ª posição entre os Estados que mais ampliaram o número de empresas que passaram a exportar seus produtos para o exterior: “353 empresas de Goiás, de todos os tamanhos e setores, venderam para todos os cantos do mundo, 70 a mais que em 2015”, afirmou a reportagem.

“Os números colocaram Goiás no quinto lugar no mapa de novas empresas exportadoras do País, ficando atrás apenas de Rio Grande do Sul e Santa Catarina (58), São Paulo (52) e Minas Gerais (48)”, afirmou a reportagem, que relata ainda que “por estas razões, as missões internacionais são consideradas vitrines pelos empreendedores”.

A reportagem indica que as missões comerciais criam oportunidades de negócios não apenas para aqueles empresários que integram as delegações, mas também para outras empresas instaladas em Goiás, que acabam por se tornar conhecidas como resultado da apresentação das potencialidades do Estado pelo governo no exterior.

Em 2015, no auge da crise, o comércio exterior garantiu que a balança comercial goiana fechasse o ano com o segundo maior saldo da década. As exportações somaram US$ 5,8 bilhões e as importações US$ 3,3 bilhões de dólares no ano passado. O saldo de 2,51 bilhões de dólares (diferença entre exportações e importações) só ficou atrás do de 2014, quando foram registrados 2,56 bilhões de dólares (variação de apenas 1,7% ou US$ 500 mil). Com isso, Goiás representou 12,7% do saldo nacional, de quase US$ 20 bilhões.

O resultado da balança comercial é reflexo do avanço da economia goiana. Avaliação sobre o Estado divulgada no boletim regional do Banco Central indica que o Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresceu, em média, 4,8% ao ano de 2005 a 2014, diante do aumento médio de 3,4% do nacional. O desempenho foi atribuído ao comércio, indústria de transformação (biocombustíveis, alimentos e vestuário) e setor de serviços (transporte e prestadoras de serviços a empresas).

Em 2015, a análise mostra que o PIB goiano cresceu 0,5% no período de 12 meses encerrado em junho, enquanto o País registrava retração de 1,2%. A participação goiana no PIB do Brasil também foi destacada pelo BC, passou de 2,5%, em 2004, para 2,8% em 2012 – último dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre 2015 e 2004, o crescimento da produção industrial foi de 43,7% , enquanto que no País o aumento foi de 9,3%. A evolução foi sustentada em grande parte pela indústria alimentícia, principal alvo das missões comerciais. Outro destaque foi a participação da indústria química e farmacêutica que juntas representam mais de 8% no Valor da Transformação Industrial (VTI).

Outro segmento de destaque, como resultado das missões comerciais, são os investimentos em mineração, que anunciaram em abril deste ano investimento de R$ 2,3 bilhões em Goiás. O incremento da produção é resultado da demanda estrangeira, impulsionada pela divulgação do setor mineral de Goiás no exterior.

 

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